em um instante eu pertencia ao mundo.
no outro eu era só seu.
em um instante eu era o pato no ninho de cisnes, tentando se encontrar e encontrar um espaço aonde não seja julgado ou que não seja jogado à margem.
no outro instante, eu era o cisne, bebendo da mais límpida água, com as penas brancas e todos em volta se curvando perante minha beleza, não só externa.
em um instante eu era um perdido.
e no outro eu era meu maior achado.
em um instante eu pendia para os lados.
no outro instante eu tinha achado o meu equilíbrio.
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